Graças ao presidente LULA, está contados os dias para os amazonenses se livrarem desta terrivel travessia de balsa. Isso já é passado OBRIGADO LULA

Verba para reforma das balsas será provenientes dos cofres do governo federal. Custos serão de R$ R$ 2, 5 milhões. (Antônio Lima)

Após a inauguração da ponte sobre o rio Negro, prevista para o dia 24 de outubro, o Governo do Estado vai retirar do porto do bairro São Raimundo, Zona Oeste, as nove balsas que hoje fazem a travessia Manaus-Iranduba.

A informação é da Superintendência de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), órgão ligado ao governo estadual, por meio da assessoria de imprensa. As seis balsas que pertencem ao Governo vão ser utilizadas em outras áreas.

Cinco embarcações serão transferidas para o porto da Ceasa, no Mauazinho, Zona Leste, na travessia para o Município de Careiro Castanho (a 83 quilômetros de Manaus). A sexta embarcação vai ser destinada ao trajeto Nova Olinda do Norte-Autazes.

Três das nove balsas utilizadas na travessia do rio Negro são alugadas. Os contratos de aluguel serão cancelados, após a inauguração da ponte, informou a SNPH.

Atualmente, o transporte para o Castanho Careiro, pelo porto da Ceasa, é realizado por embarcações particulares. Segundo a SNPH, o Governo vai assumir o serviço.

Além da lentidão do serviço, no São Raimundo, a precariedade dos equipamentos sempre foi motivo de insatisfação entre os populares que utilizam essas embarcações.

De acordo com a assessoria da SNPH, o órgão prepara um projeto de recuperação total das seis balsas do Estado. A reforma de cada uma balsa está estimada em R$ 2,5 milhões. Os recursos vão ser buscados no Ministério dos Transportes.

O pré-projeto de revitalização das balsas foi apresentado pela SNPH ao Ministério dos Transportes no mês de outubro de 2010. O documento voltou ao órgão para passar por ajustes.

“Estamos agora finalizando os projetos para pleitear verba”, informou a assessoria. A assessoria da SNPH informou que, a arrecadação mensal da travessia é de R$ 600 mil. Mas afirma que, atualmente, o órgão opera no limite.

“Operamos no limite financeiro, e quando o rio desce, é preciso ter reservas para o aumento de quase 40% no consumo de combustível e óleo lubrificante”, explicou.

O Governo paga R$ 330 mil por mês pelas três balsas alugadas, que operam no porto do bairro São Raimundo, segundo a SNPH. O órgão alega também ter gastos mensais de R$ 250 mil com combustível. O consumo mensal de diesel por mês é de 130 mil litros.