VEJAM OS COMENTÁRIOS DE PESSOAS QUE VOTARAM, E CONTRIBUIRAM NESTE DESASTRE DE PERDER O SENADOR ARTUR VIRGÍLIO NETO
Congresso Nacional
A guerra dos tablets
O governo enfim publicou a prometida medida provisória publicada para incentivar a produção de tablets no Brasil. Beleza. Um grupo de parlamentares, no entanto, dá sinais de que pretende jogar duro contra a iniciativa: a bancada de deputados e senadores do Amazonas. Na semana passada, Vanessa Grazziotin já foi à tribuna do Senado para alertar que a MP beneficiará o estado de São Paulo com a atração de uma fábrica da Foxconn em detrimento da Zona Franca de Manaus.
Por Lauro Jardim
Tags: Foxconn, tablet, Vanessa Grazziotin, Zona Franca de Manaus
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8 Comentários
Taih, foram trocar Arthur neto por Vanessa Graziottin, vamos nos amazonenses pro buraco!!!
elias jorge
-24/05/2011 às 17:08
Zona Etiquetadora de Manaus. Alguém se lembra do primeiro vídeo cassete “feito” no Brasil pela Sharp? Além da embalagem em português, o único “processo produtivo” feito em Manaus era a colocação de uma luzinha verde para indicar umidade (dew, que não existia no modelo japonês.
Nem dentro de uma banheira a luz acenderia pois não havia nenhum sensor de umidade no aparelho.
Calberto Vieira
-24/05/2011 às 14:25
Zona o que? Tente comprar uma moto na tal zona franca de Manaus, descobrirá que pagará mais caro que em São Paulo. Terá de rodar dentro do estado por dois anos mas pagará o agil cobrado, querendo ou não. Não há controle, nem preços que convençam que em Manaus existe uma zona franca.
patricia m.
-24/05/2011 às 11:34
Essa zona franca de Manaus sempre foi um atraso de vida. Se os amazonenses querem competir com os paulistas, que sejam agressivos: oferecam incentivos fiscais decentes as empresas, ao inves de ficar choramingando pelos cantos. Vao a luta. E para o Frank Lopes, que eu saiba o Norte e Nordeste sao as 2 regioes por excelencia do “Bolsa Miseria”. Nao eh o Sul maravilha nao… E ja que voces querem “guardar” a floresta, nada melhor do que instalar as fabricas (poluentes) onde elas devem estar, no centro do pais e nao ha milhas e milhas de distancia de qualquer consumidor.
Ricardo H
-24/05/2011 às 10:42
Não entendo porque a FOXCONN não vem para Manaus.
Esta Medida Provisória do Governo é anti-constitucional.
Está na Constituição do Brasil de 1988 que somente a ZONA FRANCA DE MANAUS poderia conceder estes diferenciais para empresas do segmento eletro-eletrônico.
Em Jundiaí ela vai fazer “maquiagem” de fabricação, vai importar produtos já montados, não vai fabricar nada, talvez venha a montar alguns conjuntos, colocar etiqueta com marca de produto, ou só mudar de embalagem.
A FOXCONN pressionou tanto o Governo para criar esta MP, pois a insegurança dos benefícios e insençoões da antiga Lei da Informática, no qual se basearia em Jundiaí seriam insuficientes para garantir tamanho investimento.
Esta Lei, criada para tirar o atrazo do Brasil na área de informática, do tempo do Collor, era válida para todo território nacional por 10 anos, e já expirou em 1999.
Os incentivos desta Lei vem sendo prorrogados de forma vergonhosa e ao arrepio da Constituição, há anos por meio de liminares na Justiça e agora por medidas provisórias.
Manaus já tem ou tinha uma pequena fábrica da FOXCONN, me parece que lá fabricavam celulares para terceiros (NOKIA, Siemens, BENQ, etc).
A Zona Franca de Manaus por meio da SUFRAMA já têm toda a estrutura física com grandes áreas para construção de fábricas no Distrito Industrial.
A SUFRAMA já conta com legislação permanente para sistema tributário de incentivos diferenciado, que é automático para a importação e produção de eletroe-eletrônicos, tudo nas condições solicitadas pela FOXCONN.
O Pólo Industrial de Manaus conta inclusive um “cluster” de fornecedores locais já dedicados a agregar valor local a produtos congêneres do tablet.
A mão de obra local em Manaus já tem tradição nesta área, e é considerada muito qualificada.
Sabemos que temos desvantagens geográficos que refletem na logística de transportes rodoviários, no entanto, duvido que os tablets produzidos em Jundiaí, pelo seu alto valor de venda, e baixo volume sejam transportados em caminhões “dando sopa pra bandido” em longas viagens.
Com certeza serão transportados via aérea, como também são os celulares produzidos no Pólo Industrial de Manaus.
Neste caso poderiam até se beneficiar da estrutura existente.
Com todos estes diferenciais da ZFM, eu ainda não entendo por que Manaus não está nem sendo nem cogitado.
Ficamos nas especulações…
Será que a fábrica da FOXCONN local fechou e deixou dívidas trabalhistas, tributários e fiscais?
Ou será que foi multada estar “fazendo maquiagem” e burlando a lei de incentivos fiscais da SUFRAMA?
Não sei, mas que aí tem coisa, certamente tem…
O tempo dirá…
Ajuricaba
-24/05/2011 às 9:33
Lamentavelmente para os manauaras a senadora Vanessa, eleita numa enxurrada de denúncias de compra de votos, com o único intuito de evitar a reeleição de Athur Virgílio; ateve seu pronunciamento a um leva alerta ao que pode ocorrer com oPolo Industrial de Manaus. O eterno terrorismo que se usou nas duas eleições do EX-presidente e da presidente atual; com a alegação de que “os paulistas do PSDB vão acabar com a zona franca” funcionou nas 3 ocasiões. E justamente um paulista “do bem” Aloísio Mercadante, deu a rasteira nos eleitores que concederam as maiores votações proporcionais ao PT nas 3 eleições presidenciais.
Ricardo
-23/05/2011 às 23:07
Porque será que os manauaras não conseguiram atrair a fábrica de tablets antes dessa medida provisória ser aprovada? Demoraram… estava tão fácil para eles antes, não é?
Frank Lopes
-23/05/2011 às 23:06
Sou Amazonense nascido e criado em Manaus, desde 1967, e faz um certo tempo (anos) que ouço falar e vejo “medidas” adotadas pelo Governo Federal que diretamente, prejudicam o Amazonas e os Amazônidas.
Estamos por ver ainda é o Governo Federal apresentar medidas que desenvolvam com responsabilidade sócio-ambiental esta região. Temos potencialidades naturais, porém necessitamos de investimentos para desenvolvê-las. Temos inúmeros produtos para industrializar, como por exemplo o cupuaçu, o açaí, ou ainda um peixe popular de nome Jaraqui, que é tão saboroso quanto a nobre Sardinha em lata, e no entanto não dispomos de programas sérios de investimentos neste sentido.
Será que após o Lula entregar o cetro, voltaremos aos velhos costumes de acreditar que a única região que necessita de investimentos no Brasil é a Sudeste…? Façamos mais e falemos menos sobre responsabilidade sócio-ambiental, porque, aqui no Amazonas somos os verdadeiros guardiões da biodiversidade brasileira e principalmente sem termos necessidade de sobreviver com nenhum tipo de Bolsa Miséria!
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