sábado, 17 de março de 2012

Braga começa a definir candidato a prefeito na quinta e é elogiado por Sarney, Renan e Agripino



O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) vai realizar, quinta-feira (22/03), uma reunião decisiva com aliados, em Manaus, para discutir a sucessão municipal. Pode começar a sair daí o nome que lançará como candidato a prefeito de Manaus. Os cotados são o vice-presidente da Assembleia Legislativa, Marcos Rotta (PMDB), o líder do Governo na Casa, Chico Preto (PSD), a deputada federal Rebecca Garcia (PP) e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) – esta, satisfeita com o Senado, parece ter jogado a toalha.

Ao mesmo tempo, o senador levou ao seu programa, veiculado aos sábados na rádio Cidade, o presidente do Senado, José Sarney (AP), o líder de seu partido, o PMDB, Renan Calheiros (AL), e o principal nome da oposição na Casa, José Agripino (DEM-RN). Todos teceram rios de loas ao novo líder do Governo no Senado Federal. “Você conseguiu, em um ano de mandato, com sua habilidade e facilidade de trato, mais que outros com oito anos ou mais conseguiram nesta Casa”, disse Agripino.

Por outro lado, Braga passou com louvor pelo teste da revista “Veja” do fim de semana. A análise da chegada dele à liderança ficou longe da troca do melhor articulador de plenário do Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), que sobreviveu aos governos Fernando Henrique e Lula, chegando a Dilma, pelo neófito em primeiro ano de mandato. Ao contrário, Braga ficou bem na fita: “Amigo de Lula e do ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, Braga tem traços de comportamento parecidos com os da presidente: cobra resultados, é estudioso, duro nos debates e gosta de uma boa briga. ‘Não tenho queixo de vidro”, jacta-se”, diz reportagem assinada por Daniel Pereira.

A revista não deixou de dar suas estocadas, com uma nota na coluna “Radar” registrando que o suplente de Braga, o dono da Videolar, Lírio Parisotto, declarou ao TRE-AM patrimônio de R$ 616 milhões e agora aparece na lista da revista Forbes como dono de R$ 3,8 bilhões, seis vezes mais, em um ano e pouco.

O próximo desafio do líder governista é mesmo a sucessão municipal. A dúvida é se a força do novo cargo será suficiente para construir uma candidatura comum com o governador Omar Aziz. A relação deste com o prefeito Amazonino, pelo que tudo indica, não anda às mil maravilhas, mas está no ar a frase que soltou há algumas semanas: “Meu compromisso é com o Eduardo. Se não for ele o candidato (não é), não tenho a obrigação de apoiar um nome indicado por ele”. O senador terá que manobrar para que o próprio Omar indique publicamente o candidato. Escolhido nos bastidores por ele.

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