terça-feira, 24 de abril de 2012

Cota do rio Negro registra 28,9 m, nesta terça (24), em Manaus

Apesar da marca ser considerada suficiente, pela Defesa Civil estadual, para o decreto de situação de emergência, a Prefeitura de Manaus irá aguardar alerta



Na parte alagadiça do bairro São Raimundo várias casas se econtram sob a ameaça do rio Negro (Euzivaldo Queiroz - 02.04.2012)



A cota do rio Negro marcando 28.90 metros nesta terça-feira (24), já é o suficiente para o município de Manaus decretar situação de emergência. A informação é do coordenador do Subcomando de Ações da Defesa Civil do Estado (Subcomandec) Hermogenes Rabelo.



A partir do decreto, explica ele, o Subcomandec poderá atuar nas áreas comprometidas pela cheia, prestando ajuda humanitária, com a distribuição de kits de higiene, limpeza, remédios, colchões, entre outros.



Segundo ele, o rio Negro está subindo uma média de 5 centímetros diariamente, e a expectativa é a de que a cheia deste ano ultrapasse a marca da registrada em 2009 que foi de 29,77 metros, conforme dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).



“A nossa estimativa é a de que até a segunda quinzena de junho a cheia deste ano ultrapasse a cota de 2009”, salienta Rabelo.



Ainda de acordo com ele, 25 municípios do Amazonas já decretaram situação de emergência.



A prefeitura por meio as Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que o decreto de situação de emergência para Manaus só será emitido a partir do alerta do CPRM, que está monitorando o nível da subida do rio Negro.



Conforme informações da Semcom, o município está acompanhando nove áreas em Manaus, que já se encontram alagadas: São Raimundo, Glória, São Geraldo, Matinha, Bariri, Raiz, Betânia, São Jorge e Educandos.



Ainda conforme a Semcom, neste ano a Secretaria Municipal de Defesa Civil (Semdec) está apenas trabalhando na construção de pontes de madeira – um total de 1.500 metros de pontes já foram erguidos -, como o órgão não construiu marombas não é possível estimar o número de famílias que já estão afetadas pela cheia em Manaus.

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