quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Usina em Rondônia produzirá 400 mil toneladas de calcário



Há ainda a previsão para a construção de uma segunda usina de calcário em 2013. Juntas, as duas usinas serão capazes de produzir aproximadamente 800 mil toneladas por ano. Foto: Governo de Rondônia
Há ainda a previsão para a construção de uma segunda usina de calcário em 2013. Juntas, as duas usinas serão capazes de produzir aproximadamente 800 mil toneladas por ano. Foto: Governo de Rondônia
PORTO VELHO - Nesta quarta-feira (28), o governador Confúcio Moura, juntamente com o presidente da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), assinará o contrato e a ordem de serviço para construção da nova usina de calcário de Rondônia. O investimento é da ordem de R$ 10,8 milhões, com recursos do governo do Estado.
O presidente do CMR, Moisés Góes destacou que a antiga usina com mais de 30 anos de funcionamento tinha capacidade de produção reduzida que se limitava a apenas 20 mil toneladas/ano. Com a construção da nova usina será possível produzir aproximadamente 400 mil toneladas de calcário por ano.
Góes ressaltou ainda que a qualidade do calcário de Rondônia não perde em nada para o que é produzido no Estado do Mato Grosso. “Análises informaram que o calcário onde nosso PRNT estava em aproximadamente 70%. Após alguns ajustes técnicos e pequenos investimentos, chegamos a 85% de PRNT. Com a nova usina teremos o que há de mais moderno no mercado, e então nosso calcário chegará próximo a 100% de PRNT”, disse o presidente da CMR.
Segundo dados do Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM) a reserva mineraria da CMR tem aproximadamente 220 milhões de toneladas de calcário. “Com a nova usina, o setor produtivo de Rondônia mudará, reduziremos consideravelmente as despesas com o frete, pois agora o grande e o pequeno produtor vão comprar calcário aqui. Nossacompetitividade com os outros mercados passará a ser muito maior”, finalizou Moisés Góes.
Renda familiar
A  obra resultará no aumento da renda de milhares de famílias de agricultores em todo o Estado. “Com a correção do solo, será possível recuperar as pastagens degradadas e agregar biomassa ao gado, melhorando a produtividade de leite e de carne, com resultados positivos para toda a cadeia produtiva do Estado”, afirmou o governador.
Há ainda previsão para construção de uma segunda usina em 2013, com recursos do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica do Estado de Rondônia (PIDISE), que já está em fase de licitação. Juntas, as duas usinas serão capazes de produzir aproximadamente 800 mil toneladas por ano.

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