Rede Record, de Edir Macedo, afirma ser proprietária do nome ‘Amazônia’
O uso de uma marca com o termo “Amazônia” virou alvo de disputa envolvendo a Rede Record e um site de notícias sobre a região. A emissora foi ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) contra a agência de notícias Amazônia Real, alegando que o nome é “uma flagrante imitação” ao do programa Amazônia – O Reality Show, exibido em 2012. O site, por sua vez, diz que a palavra Amazônia deve ser encarada como um bem público, ficando livre de registro ou patente.
A briga ainda não foi analisada pelo Inpi, autarquia vinculada ao governo federal. A decisão administrativa pode ser levada à Justiça, caso uma das partes discorde do desfecho.
O programa colocou pessoas no meio da floresta amazônica competindo por um prêmio de R$ 1 milhão, sendo apresentada pelo ator Victor Fasano. De acordo com a Record, o reality show tinha o objetivo de “mostrar a floresta como uma aliada a ser preservada” e fez “enorme sucesso perante telespectadores de todas as idades”, embora não tenha produzido novas temporadas. Para a emissora, a marca Amazônia Real pode “levar a erro, dúvida, confusão ou associação” aos seus telespectadores, porque a expressão reality é sinônimo de realidade.
Já a agência de notícias, criada por um grupo de jornalistas em 2013, alega que adotou o nome para contar a história da população local “sem clichês e sem estereótipos”. Afirma ainda que a discussão envolve meios de comunicação distintos (televisão e internet) e aponta uma diferença gramatical: “realidade” consiste em substantivo, enquanto “real” é adjetivo.
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