Mãe de bebê atirado no Rio Negro mentiu em depoimento, diz delegado
Portal do Holanda
Manaus/AM - Ivo Martins, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou nesta quinta-feira, 27, que Cleudes Maria Batista de Moraes, mãe da criança atirada no Rio Negro neste mês, admitiu ter mentido durante seus depoimentos para a polícia.
A acareação entre Cleudes e Josias aconteceu nesta quinta-feira, esclareceu alguns pontos, mas segundo o delegado, as versões contadas pelo pai e pela mãe da criança ainda apresentam muitas contradições.
De acordo com Ivo Martins, Cleudes mentiu ao contar a versão de que teria nadado até uma balsa, o que andava causando estranhamento na polícia desde o princípio, já que ela chegou à delegacia com telefone celular e todos seus documentos secos.
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Segundo o delegado, a mentira foi dita pela primeira vez quando registrou o caso no 19º Distrito Integrado de Polícia, e mantida nos depoimentos que prestou na DEHS.
Imagens retiradas de câmeras de segurança foram analisadas pela polícia e mostraram que a mulher, na verdade, foi levada de 'carona' por Josias, até a balsa.E "la resolveu falar que não nadou, e que mentiu porque estava com receio de que alguém tivesse visto ela com Josias”, disse.
Já na terça-feira, 25, o delegado informou que Josias chegou a confessar o crime em conversa informal com ele. Porém, ao prestar depoimento formal, ele voltou a contar a versão que culpa a mãe da criança pelo crime.
Ivo Martins prevê que a polícia ainda terá muito trabalho com o caso, já que as versões contadas pelos pais de Pablo Pietro continuam sendo consideradas 'mentiroas' e 'fantasiosas', que não se encaixam com a realidade. Cleudes, que ainda está no inquérito como vítima, pode também se complicar em não falar a verdade. Segundo Martins, os dois não falam tanto sobre o bebê: "Não há preocupação com a criança em si, apenas com a vida de cada um deles”, disse.
O delegado afirmou ainda que Josias questionava se o filho era realmente seu, e estava juntando para fazer o teste de DNA. No entanto, o homem chegava a pagar R$ 300 a R$ 400 por semana para a mãe da criança, que é desempregada. Segundo a polícia, Pablo Pietro servia como uma 'ligação financeira' entre Cleudes e Josias.
Além da oitiva de mais testemunhas, o próximo passo para as investigações será uma reconstituição do crime, dentro do prazo de quinze dias.
Imagens retiradas de câmeras de segurança foram analisadas pela polícia e mostraram que a mulher, na verdade, foi levada de 'carona' por Josias, até a balsa.E "la resolveu falar que não nadou, e que mentiu porque estava com receio de que alguém tivesse visto ela com Josias”, disse.
Já na terça-feira, 25, o delegado informou que Josias chegou a confessar o crime em conversa informal com ele. Porém, ao prestar depoimento formal, ele voltou a contar a versão que culpa a mãe da criança pelo crime.
Ivo Martins prevê que a polícia ainda terá muito trabalho com o caso, já que as versões contadas pelos pais de Pablo Pietro continuam sendo consideradas 'mentiroas' e 'fantasiosas', que não se encaixam com a realidade. Cleudes, que ainda está no inquérito como vítima, pode também se complicar em não falar a verdade. Segundo Martins, os dois não falam tanto sobre o bebê: "Não há preocupação com a criança em si, apenas com a vida de cada um deles”, disse.
O delegado afirmou ainda que Josias questionava se o filho era realmente seu, e estava juntando para fazer o teste de DNA. No entanto, o homem chegava a pagar R$ 300 a R$ 400 por semana para a mãe da criança, que é desempregada. Segundo a polícia, Pablo Pietro servia como uma 'ligação financeira' entre Cleudes e Josias.
Além da oitiva de mais testemunhas, o próximo passo para as investigações será uma reconstituição do crime, dentro do prazo de quinze dias.
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