segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ELE SIMPLESMENTE FEZ O QUE GOSTA E NINGUÉM PODE DIZER QUE ELE ESTÁ ERRADO

O DEVER CUMPRIDO

´DEVER CÍVICO'

Ex-militar de 92 anos faz questão de participar do desfile de Sete de Setembro

Natural da cidade pernambucana de Timbaúba dos Mocós, ele chegou a Manaus com os pais em 1941, aos 17 anos, e no ano seguinte se alistou nas Forças Armadas11/09/2016 às 16:24
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Ex-militar Manoel Galdino de Menezes (Foto: Evandro Seixas)
Paulo André NunesManaus (AM)
Patriotismo não tem cor, credo, condição financeira e nem idade. Que o diga o ex-militar Manoel Galdino de Menezes, que aos 92 anos fez questão de participar do tradicional desfile militar de Sete de Setembro ocorrido na última quarta-feira. E lá estava ele na pista do Centro de Convenções (Sambódromo) devidamente fardado e com um alto astral contagiante na ala destinada aos ex-combatentes do Exército Brasileiro.
Natural da cidade pernambucana de Timbaúba dos Mocós, ele chegou a Manaus com os pais em 1941, aos 17 anos, e no ano seguinte se alistou nas Forças Armadas.
“Eu estava com pressão Me senti bem no desfile, ainda mais porque a temperatura do dia anterior já estava bem melhor, e no Sete de Setembro melhorou ainda mais. Os generais sempre têm cuidado com tropas como as nossas. Aqui e acolá sempre tem os soldados que passam mal. Eu fui desfilar na cara e na coragem”, comenta o quase centenário, que no dia do desfile foi sozinho de ônibus para o Sambódromo, e voltou para casa, no bairro São José 3, na Zona Leste, da mesma forma.
Ele sentiu falta de mais militares na apresentação. “O desfile foi bacana, mas não foi como nos anos passados quando haviam mais militares. Dez vez diminuiu por conta da crise”, disse ele, afirmando ter sido do pelotão de guerrilha do Exército.
Seu Galdino conta que muitos ex-militares como ele já estão mortos. “Eu sou um dos únicos que ainda estão escapando aqui no Estado do Amazonas”, brinca ele, sempre sorridente, de um tempo onde uma das armas utilizadas era o fuzil mosquetão.
Após deixar o Exército, Seu Galdino conta ter ido trabalhar como motorista de carros-pipa e em seguida no escritório do antigo Departamento de Estradas e Rodagens do Amazonas (DER-AM) e na antiga Escola Técnica Federal do Amazonas (Etfam). Hoje diz receber aposentadoria federal. Ele mora sozinho, e diz que a família não o procura mais. Para o Seu Galdino, todo dia é dia de batalhar na guerra da vida!

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